IBGE inicia coleta de dados preparatória para realização do Censo Demográfico 2022

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IBGE inicia coleta de dados preparatória para realização do Censo Demográfico 2022

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) deu início nesta segunda-feira, 20 de junho, à coleta de informações da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, que marca o início das operações urbanas do Censo Demográfico 2022. 

No Maranhão, o IBGE abriu processo seletivo complementar para contratação de 68 recenseadores. A divulgação do resultado do processo está prevista para o dia 30 de junho. Antes do início da coleta de dados para o Censo, o recenseador passará por treinamento.  

Na primeira etapa dos trabalhos, 22.745 agentes censitários vão às ruas para coletar dados sobre as condições das vias, calçadas, bueiro, iluminação, sinalização, acessibilidade e arborização, por exemplo. 

A Federação dos Municípios do Estado do Maranhão, FAMEM, ainda durante a pandemia, que causou o adiamento do início do Censo, tem colaborado com a efetivação do levantamento demográfico que se constituiu em fonte de informações para elaboração do diagnóstico de grande utilidade para o gestor municipal e projeções do futuro.

Os dados coletados pelo Censo interferem, também, no Fundo de Participação dos Municípios (FPM), já que o coeficiente é calculado com base na população. Para ter bons dados, o levantamento deve contar com a ajuda dos gestores locais que devem incentivar os moradores da sua cidade a receberem o recenseador.

Entre os dez quesitos investigados, há três novos itens, referentes à existência de ponto de ônibus e van, via sinalizada para bicicletas e obstáculos nas calçadas. 

Os agentes vão visitar 326.643 setores censitários nos 5.568 Municípios brasileiros. As informações coletadas integram o trabalho de preparação para a coleta de campo do Censo Demográfico, prevista para começar em 1º de agosto, mas também servem de subsídio para uma série de políticas públicas nas três esferas de governo, envolvendo saneamento básico, mobilidade urbana, inclusão social, segurança pública e meio ambiente, entre outros temas.

As informações recolhidas são essenciais também para políticas de saúde, como a necessidade de alocação de profissionais e equipamentos para atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e planejamento de políticas educacionais. Os dados são usados ainda como base para pesquisas amostrais, como a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, do próprio IBGE, que levanta informações sobre o mercado de trabalho, como a taxa de desemprego, e até para pesquisas eleitorais.

Do Site da FAMEM